Fiquei muito emocionada ao analisar os relatos de alunos e professores e perceber que essas pessoas se uniram em prol de algo puro, sem interesses escusos envolvidos, sem algo financeiro por trás, sem jogadas de marketing a permear o trabalho... apenas o desejo de fazer o bem, de levar alegria, harmonia, paz. Sentimentos que os seres humanos estão esquecendo que existem. Estão deixando em segundo plano. E isso não é apenas um discurso piegas. Afinal, quem nunca se pegou pensando como seria melhor a vida se as pessoas dessem mais valor às coisas verdadeiras?
Mas este não foi o único aspecto que me tocou durante os trabalhos desta edição. O depoimento da Monja Cohen, hoje muito conhecida no Brasil como uma líder espiritual, mostrou-me que podemos percorrer qualquer caminho, que a escolha é exclusivamente nossa e que muito dessa história de “a vida me levou a isso” é pura conversa de quem não quer assumir a responsabilidade das coisas. Ela viajou o mundo, teve experiências das mais diversas, provou de tudo um pouco e se decidiu por um caminho nada ortodoxo. Por essas e outras, devemos prestar atenção às coisas simples, valorizá-las, e basearmos nossa trajetória nelas. É o que vale a pena. É o que levamos desta vida.