Hoje, aos 86 anos, Nanette vive no Brasil e expรตe suas lembranรงas mais traumรกticas aos leitores. As cenas vivenciadas por ela fizeram os mais experientes oficiais de guerra, acostumados a todos os horrores possรญveis, chorarem ao tomar conhecimento. Em uma luta diรกria pela sobrevivรชncia, Nanette deveria suportar o insuportรกvel para manter-se viva. Atravรฉs de um depoimento ao mesmo tempo sensรญvel e brutal, ela questiona a capacidade de compaixรฃo do ser humano, alertando o mundo sobre a necessidade urgente da tolerรขncia entre os homens.