"Não sobrevieram acontecimentos, no espaço de tempo decorrido entre a primeira e a segunda edição deste livro, que merecessem escritura e imortalidade. Pode ser que a personagem glorificada no último capítulo se haja feito heroína doutra novela; mas o autor, sequestrado da sociedade onde ainda viçam e medram heroínas, vive emboscado numas brenhas de serra onde não chegam os lampejos das tempestades sociais, umas funestas, outras ridículas. O pudor próprio dos seus anos muito adiantados não lhe deixa especular em vidas alheias, mormente umas que não levam a proa posta ao porto do arrependimento. O que ele souber, sem o perguntar, lá ao diante na décima edição deste romance se contará com o costumado melindre e resguardo dos bons costumes."