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Em todo o mundo, o automobilismo continua sendo um esporte fascinante e popular que atrai grandes multidões e ajuda a contribuir para fortunas incontáveis nas vendas de carros.
Mas houve um tempo em que as empresas automobilísticas nos Estados Unidos ficavam totalmente longe das corridas, devido à sua reputação de uma competição mortal que ceifava muitas vidas.
Embora as mortes em corridas de carros profissionais sejam extremamente raras hoje em dia, no início e meados do século XX, a probabilidade de um piloto morrer na pista era de cerca de uma em quatro!
Foi nessa era de corridas que desafiam a morte que surgiu uma rivalidade entre a Ford e a Ferrari.
Seu palco principal foi a prova de resistência 24 Horas de Le Mans, que aconteceu com chuva ou sol, com o troféu indo para o carro que conseguisse percorrer a maior distância em um período de 24 horas.
Como diriam os concorrentes, Le Mans consistia em um sprint de quatro horas, seguido por um relógio de morte de vinte horas.
Em 1955, após um acidente que se espalhou para os espectadores, algo entre 77 a 96 pessoas morreram.
Mas a corrida não parou!
Embora tenha sido um evento esportivo incrivelmente perigoso, também foi um dos mais prestigiados.
O show tinha que continuar.
E, em meados dos anos 60, foi o campo de batalha entre duas lendas automotivas.
